quarta-feira, 18 de junho de 2014

Tales From The Darskide (1983-1988)



A série Tales From The Darskide foi uma série que foi exibida nos Estados Unidos entre os anos de 1983 a 1988.
Ela foi criada pelo diretor George A. Romero, diretor de filmes como a obra prima do horror The Night of The Living Dead de 1968.
A série se originou a partir do êxito de películas baseadas nas histórias da E.C Comics dos anos 50, como Creepshow (1982) dirigida pelo próprio Romero. Durante sua exibição houve uma passagem de vários atores e diretores que se consagraram na Indústria Cinematográfica como Stephen King, Clive Barker, Fritz Weaver, Tippi Hedren, Christian Slater, Harry Anderson, Victor Garber, Seth Green, Marcia Cross, Yeardley Smith, William Hickey, Penelope Ann Miller, Deborah Harry, Jodie Foster y Eileen Heckart.
Alguns episódios da série foram adaptações de obras de autores famosos como Stephen King nos episódios “Word Processor of the Gods" e "Sorry, Right Number". Obras de Frederik Pohl, Harlan Ellison, Clive Barker, Michael Bishop, Robert Bloch, John Cheever, Michael McDowell e Fredric Brown.
O primeiro episódio surgiu como um piloto da série, dirigido pelo Romerão, intitulado como “Trick or Treat”, protagonizado por Barnard Hughes e que foi ao ar em 29 de outubro de 1983, mas a série foi originalmente lançada em 30 de Setembro de 1984 com o episódio “The New Man”.
A série contou, durante suas quatro temporadas, com 89 episódios mais um piloto.
A série toda foi baseada em curtos filmes, como uma antologia de contos, cuja duração não passava de 40 minutos. Em cada episódio da série várias histórias eram contadas, fossem elas do gênero horror, fantasia, ficção-científica, suspense etc.
Similaridades a parte, se destacava por ser semelhante ás séries The Twilight Zone, Contos da Cripta, The Night Gallery, Amazing Stories e que sempre chegava a um final inesperado, rumo ao desconhecido.
A série foi transmitida por diversas redes de televisão como Tribune Broadcasting que transmitia os episódios depois da meia-noite. Logo, os direitos de exibição, passou a ser da emissora LBS Communications.  Os direitos de distribuição ficaram a cargo da Worldvision Enterprises.
Posterior a série, surgiram outros projetos como a série Monsters (1988-1991) que tinha um conceito bastante similar á série The Tales From the Darkside e que foi produzida por Richard P. Rubinstein associado de Romero e Laurel Productions.
Em 1990, estréia nas telas de cinema o filme Tales From the Darkside: The Movie, a película narra três histórias similares ás da série, uma história que envolve as outras três.
Foi considerada como a verdadeira terceira parte de Creephow (1982) (Apesar de que existe uma sequência não oficial) e que foi protagonizada por atores que também participaram da série como William Hickey, Deborah Harry, Christian Slater, mas também contou com a participação de atores como Julianne Moore, Steve Buscemi, James Remar e Rae Dawn Chong
Na atualidade os direitos da série pertencem á rede CBS que lançou a primeira temporada em DVD em 2009, na região 1 (Estados Unidos e Canadá), incluindo o episódio piloto com comentários do diretor George A. Romero, enquanto que na Região 2 (Europa, Japão e África do Sul), as quatro temporadas foram distribuídas pela Revelation Films no Reino Unido.
Tem-se gerado certa insatisfação a respeito ao lançamento em DVD, pois a trilha sonora original foi trocada por uma que aparentemente não tem consonância com a série e apesar das queixas e reclamações de alguns clientes, até afirmaram querer pagar mais pela série afim de que se insira o som original da CBS Home Vídeo.
A série completa foi lançada em 2010.
O tema de abertura/encerramento da série era narrado por Donald Rubinstein (que co-roteirizou o tema com Erica Lindsay). Donald (irmão do fundador da Laurel Productions, Richard P. Rubinstein) teve outros trabalhos como compositor para a Laurel Productions no passado, em filmes como Martin e Knightriders. Seus trabalhos anteriores o qualificaram para criar o tema da série com uma composição fantasmagórica e que ajudou a definir uma linha tênue entre a série do filme Creepshow.
Assim como nas séries The Twilight Zone e The Outer Limits, a série começava cada episódio com uma colagem de imagens, neste caso, várias tomadas de uma floresta e de uma vila, acompanhada de um narrador (Paul Sparer), nos entregando uma mensagem em voice-over como:

Man lives in the sunlit world of what he believes to be reality.
But...there is, unseen by most, an underworld, a place that is just as real,
but not as brightly lit... a darkside.

Cada episódio vinha também, com uma segunda voz, no final do episódio e enquanto duravam os créditos:

The darkside is always there, waiting for us to enter - waiting to enter us.
Until next time, try to enjoy the daylight.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Il Coltelo di Ghiaccio a.k.a Knife of Ice (1972)

Assim como todo bom giallo, não podia deixar de grafar algumas linhas acerca dessa obra dirigida pelo Umberto Lenzi, diretor que nos presentou obras seminais e extremas como Cannibal Ferox, Eaten Alive, Nightmare City, A Praia do Pesadelo.


Com belíssimas locações na Espanha e na Itália, nossa película em análise, foi dirigida em 1972, e a história envolve uma garota que com treze de anos idade, testemunha a morte de seus pais em um acidente terrível. Sobrevivente da tragédia, a mesma fica em estado de choque. Agora adulta, muda-se para a casa de seu Tio Ralph no campo, mas estranhos assassinatos ocorrerão naquela região.

Misturando elementos sobre satanismo a um ritmo cadenciado para a trama ficar mais envolvente o resultado não é o dos melhores, ficando com uma sensação de estar faltando algo a mais, porém com um final que surpreende bastante.


Destaques para as belíssimas Ida Galli que no mesmo ano fez Un Bianco vestito per Marialé  e pela atriz principal Caroll Baker, cujas belezas explodem na tela.

Um giallo que pode agradar pela sua simplicidade!!

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Cut (2011) - Um Grito lancinante sobre o declínio do "Cinema Arte"



Uma declaração apaixonante pela Sétima Arte, um filme intenso com atuações intensas com um grito de socorro pelo Cinema.
Logo no começo da película, vemos esse grito sendo ecoado pelas ruas do Japão, uma voz no meio da multidão clamando pela salvação dos filmes de arte e pela qualidade de filmes feitos ao redor do mundo.
Um filme que deve causar sensações e reações a todos que cruzarem com eles - sejam estas reações, positivas ou negativas. 
Recomendadíssimo aos amantes e cinéfilos ao redor do mundo.